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O Mingau é o travesso gato de estimação da Magali, da raça angorá.[5] É plenamente manhoso, preguiçoso e carinhoso. A Magali e sua mãe, Dona Lina, gostam muito de Mingau apesar de suas frequentes travessuras, mas o pai da garota, Seu Carlito, possui aversão a ele — pudera, o pobre homem tem alergia a pelos de gatos —, atenuado ao fato de que conviver com o bichano é uma situação bem complicada. Sempre sagaz e com um alto tom de egocentricidade, por Mingau se achar o dono da casa, é tão imaginativo e perspicaz que chega a dar dor de cabeça até em outros gatos.

Características e traços[]

"Hunf! Bichos! Sempre pensando em coisas simples e sem-graça! Ainda bem que gatos são curiosos e atrevidos! Assim, nossos dias nunca são iguais aos outros, sempre temos novidades pra contar!"
—Mingau falando da sua mania de se intrometer em tudo![origem]
Mingau em sua caixinha de areia

O Mingau é a típica imagem do gato mimoso, dramático e fanfarrão. De certa forma, sua personalidade é resumida pela mimadez, folgadice e um ciuminho bobo que sempre leva consigo. É muito apegado com suas coisas, tem um gênio forte e odeia que o agarrem, sempre querendo o seu espaço.[6] Convencido, acha que os gatos são seres superiores aos seres humanos (sempre ponderando que seus donos são seus criados), sendo muito autoritário ao denominar-se dono do próprio território e que os outros é que são seus inquilinos.

Às vezes, é atrapalhado e muito atacado. É um gato de momentos: uma hora esbanja seu jeito brincalhão e curioso que ama caçoar outros bichinhos, outrora, apenas quer esboçar um rostinho de arrogância e reclamar pela "ingratidão" dos seus donos de não dar o que ele quer, dizendo ser incompreendido! Odiador pleno de banhos, Mingau é um gato doméstico de linhagem angorá, de coloração branca dominante e pelos longos e macios. Com a pupila de um preto vivo e de íris azul, o animalzinho é o eterno gato galanteador do Bairro do Limoeiro, para desprezo dos gatos de rua. É preguiçoso e folgado, sempre armando brincadeiras com sua dona e sendo alvo de ódio do pai dela, Seu Carlito, devido a sua alergia.[7]

Mesmo com a grande pose de "prepotente", Mingau não é o manda-chuva. Na verdade, muitas vezes já mostrou ser bem medroso e covarde, principalmente na presença de Rúfius, o cão assustador. Possui ciúme com as suas coisas, sobretudo com a sua almofada. É mentalmente destro, e comunica-se com outros animais através de balões de pensamentos. Participa ativamente da vida doméstica da família da Magali com sua graça e elegância, ditando regras e exigindo ter o melhor tratamento. Nas histórias, age exatamente como um bichano doméstico - daí, o seu encanto.

Bastidores[]

Criação e desenvolvimento[]

Informe publicitário - nome do Mingau

Informe publicitário sobre a ganhadora do concurso para batizar o Mingau!

No início, era conhecido apenas como "Gatinho da Magali", mas recebeu o nome de “Mingau” em um concurso feito em 1989, ano em que a primeira revista da Magali foi publicada.[8][9] Dentre 20.000 cartas, 65 crianças sugeriram o nome "Mingau", e estas foram convidadas para uma festa do "Batismo do Gatinho" no Playcenter de São Paulo, com presentes, brindes, e um show com personagens do Mauricio de Sousa. Durante a festa, foi sorteado um gato (também chamado Mingau) do Gatil Black Magic, e a vencedora final foi uma menina paulista de 8 anos chamada Janaína Graciana Silva.[10]

Mingau obteve depois mais espaço em histórias que protagoniza pessoalmente, nas quais se comunica por pensamentos, pois não fala com seres humanos, semelhante ao Floquinho. Foi o primeiro gato, e até então, o único, a tornar-se um personagem fixo e protagonista nas histórias da Turma da Mônica. Às vezes, contracena com outros gatos do mesmo universo onde tem o hábito de aventurar-se pelo seu Bairro residencial.

Por trás-das-cenas[]

Dublado por Marcelo 9Volts. Apareceu nas animações "Mingau com Chuva" e "Regras e Exceções", no lançamento do "Videogibi Turma da Mônica", de Setembro de 1999. Na série da "Turma da Mônica", pela Rede Globo, fez uma breve aparição em "Bichinhos", Agosto de 2010, e na temporada da TV Cultura, no episódio "Quem foi que fez Pipi Aqui?", de Setembro de 2014.

Apareceu em Turma da Mônica – Lições, no ano de 2021.

Biografia[]

Mingau quando era um filhote ('Éramos seis.

Ele, quando era um lindo filhotinho, 1995.

"Lá estava eu na pindaíba de sempre... quando ela me viu... me pegou... ah! Aquilo foi amor à primeira vista! Ela percebeu que eu estava com fome e me deu um pedaço do seu sanduíche! Só mais tarde, depois de conhecê-la bem, descobri que aquilo tinha sido um baita sacrifício pra ela! Ela me adorou! E, depois disso, nunca mais passei fome!"
—Mingau descrevendo seu primeiro encontro com a Magali.[origem]

O Mingau nasceu junto com outros cinco gatinhos, seus irmãos, que aparecem às vezes na sua casa para uma visitinha matinal, totalizando seis, com o próprio. Frutos de uma mesma ninhada: Matias, o aventureiro, tornou-se um gato de bordo; Nestor, o curtidor, vive jogado entre os becos; Tita, a trabalhadora, agora cuida de uma fazenda; Percival, o esquisito, virou o servo de uma bruxa; Lili, a fresca, uma mascote de madame, e o Mingau, o último a ir embora, pois amava o colo de sua mãe, rondou as ruas no Bairro do Limoeiro, esperando acalento.[11]

Mingau como gato-de-rua (Minha dona)

Gato-de-rua, 1989.

Após passar por maus bocados em busca de comida, ficou faminto e com uma aparência fraca, fraquinha... quando em um dia comum, a Magali o encontrou, se compadeceu com a situação do Mingau, se apaixonou pelo jeito fofo do gatinho, e acabou o adotando e cuidando dele, como faz até hoje.[12] [13] Com o tempo vivendo na casa da sua dona, conheceu a gata-de-rua chamada de "Aveia", mais tarde, virando a se tornar a parceira romântica do Mingau! Assim como a Magali é apaixonada pelo Quinzinho, o Mingau tratou de engraçar as garras na bichinha, possuindo um namorico com ela depois de conhecê-la no telhado de casa.[14]

Depois de alguns anos se relacionando, o Mingau e a Aveia tiveram uma ninhada de sete espivitados filhotes, que ficaram um tempinho no Cafelino, brincando com os clientes, e depois foram recebidos com muito amor em uma ONG de amparo animal.[15]

Relacionamentos[]

Magali (dona)[]

Magali

Os dois em "Mingau com Chuva", de 1999.

Magali e Mingau se abraçando
Magali: "Hoje é sexta-feira! É dia de ficar em casa, ver tevê e comer rosquinhas! Tudo isso comigo! Sua dona!"
Mingau: "Dona, uma ova! Eu sou do mundo, mulher! Eu vou é curtir a vida! Hasta la vista, baby!"
―Magali querendo a atenção do seu bichano.[origem]

O Mingau é o animal de estimação da Magali e, ao seu lado, se tornam melhores amigos e companheiros de enrascadas. A garotinha se comporta como se fosse a mãe-coruja do gatuno, sempre o repreendendo e dando sermões, dada a personalidade mimada do gatinho que, de vez ou outra, merece levar uns puxões de orelha pelo tanto que apronta! Além disso, a Magali tem um enorme carinho pelo Mingau, e às vezes chora pela falta dele.[16] Sempre preocupada por onde ele anda e o que faz, age sempre com a intenção de agradá-lo, para que ele evite "sair do ninho" e, assim, ficar toda hora perto dela.

Apesar da relação deles ser completa de altos e baixos, com muito dengo e diversas broncas, os dois sempre se perdoam no final, sendo leais um ao outro de todo o coração, e não importa a situação em que se encontram. Mesmo que a Magali não saiba o quê o seu bichinho fala, ela o entende por completo, sem precisar de tradução nenhuma; apenas com olhares, os dois já percebem o que cada um quer dizer, como se fossem almas gêmeas.

Curiosidades[]

Mingau e Gerôncio
  • Um de seus passatempos preferidos é perseguir bichinhos pequeninos para caçar, como insetos e répteis, por exemplo.[17] Ele possui até um ratinho de brinquedo próprio chamado "Gerôncio" – na qual o gatinho sempre o deixa jogado pela casa (já que é muito relaxado!), com seu brinquedo sofrendo inúmeros sumiços como resultado, gerando histórias para solucionar os mistérios de seus desaparecimentos repentinos.[18]
  • Na história "Problemas de Idade" (Magali Nº 109 (Editora Globo), agosto/1993), Mingau diz ter 3 anos.
    • Já na história "O Aniversário do Mingau" (Magali Nº 111 (Editora Globo), setembro/1993), ele completa 2 anos, e diz ser do signo de Peixes. Além disso, um mês antes de seu aniversário, Magali comemora um ano desde que ela o achou na rua.
  • Mingau, quando interage com outros gatos ou outros animais (como cães) fala normalmente (sem balão de pensamento).
    • Se Mingau falar perto dos humanos estes não vão entender o que ele diz e vão ouvir somente miados.
  • Na história "Os Caçadores de Fantasmas" (publicada em Magali Nº 356), Magali revela que seu nome completo é "Mingau de Moura e Silva Júnior"
  • Na história "Tempos Modernos" [19], Mingau consegue imitar perfeitamente o latido de um cachorro para poder enganar um rato que ele estava caçando. O rato fica surpreso ao descobrir que foi o Mingau que "latiu", que diz ao rato "hoje em dia quem não fala dois idiomas tá perdido".
    • Isso meio que explica como o Mingau é capaz de se comunicar com os cães do Bairro (ele fala dois idiomas).
  • Bidu e Mingau não se dão bem.[20][21]
  • Dudu morre de medo dele.
  • Como revelado na história "Gato Alérgico" (publicada em Magali N° 160), ele tem alergia a um tipo de tapete.
  • Antes de ganhar o nome de Mingau, ele era referido nas histórias como "gato da Magali" ou "gatinho da Magali".

Referências

  1. Magali 1ª Série Nº 18 (Ed. Panini)Errata!, Pág. 28 (quadrinho 4), Junho de 2008 (arquivo)
  2. De quem é a festa, afinal? Do Sansão ou do Mingau? (Revista Parque da Mônica Nº 126 (Editora Globo), junho/2003) (arquivo)
  3. Aniversário do Mingau (Magali Nº 111 (Editora Globo), setembro/1993) (arquivo)
  4. Magali n° 145, Editora Globo, ano de 1995
  5. Magali Nº 124 (Ed. Globo)Casamento "Miau" Planejado, Março de 1994
  6. TMJ Nº 151 - Recordações
  7. Magali Nº 71 (Editora Globo) - Regras e Exceções
  8. Magali Nº 2 (Editora Globo) - Um Nome Para o Meu Gato
  9. Magali Nº 6 (Editora Globo) - Enfim, um Nome!
  10. Cascão Nº 76 (Ed. Globo)Informe publicitário, Pág. 14, Dezembro de 1989 (arquivo)
  11. Magali Nº 152 (Editora Globo) - Éramos seis... gatinhos
  12. Magali Nº 1 (Editora Globo) - Minha Dona! (Fevereiro de 1989)
  13. Magali Nº 29 (Editora Globo) - Gato novo na casa!, Pág. 12 (quadrinho 6) (Julho de 1990)
  14. Magali Nº 7 - Nesse mingau tem aveia
  15. TMJ N° 53 - Tem Gato no Meu Café
  16. Magali Nº 88 (Editora Globo) - Ai! Roubaram meu gatinho! (Outubro, 1992)
  17. Magali Nº 58 (Editora Panini) - Peludos, penados e escamosos
  18. Magali Nº 395 (Editora Globo) - O Mistério do Desaparecimento do Gerôncio
  19. Magali n° 255,Editora Globo, ano de 1999
  20. *Mônica nº 120, Editora Globo, Dezembro de 1996
  21. Magali n° 27, Editora Globo, ano de 1990
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