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Sobre o Chico Bento

Chico Bento é o caipira mais curioso e teimoso das belas terras de Vila Abobrinha, cidadezinha do interior. Seu amor pela doce e simples vida da roça cultiva diversas historinhas na qual protagoniza, que esquenta o coração de qualquer ao apresentar uma filosofia de respeito as raízes e em conservar a pura inocência das crianças. O garoto de chapéu de palha é um dos personagens principais dos estúdios da Mauricio de Sousa Produções, sendo um dos cinco protagonistas clássicos de histórias solos, como a Mônica, o Cebolinha, a Magali e o Cascão, a terem suas próprias revistas. No entanto, Chico compõe um núcleo independente da Turma da Mônica, morando longe e raramente contracenando com os moradores do Bairro do Limoeiro.

Características e traços

Possui uma natureza humilde, desde sempre. Ele usa um chapéu de palha, camisa amarela e calça azul rasgada e xadrez, sem sapato. Seus olhos são castanhos, ele é dentuço e possui cabelos negros lisos. É desajeitado pelos campos frutíferos.

Chico é muito protetor da natureza e do Pantanal. Ele trata seus familiares muito bem (inclusive sua falecida irmã, Mariana) e tem certa queda por garotas com nome de flor (exemplos são Rosinha e Violette).

Não sabe muito sobre as modernidades atuais, e, às vezes, pode acabar sendo ignorante. Tem uma namorada que se chama Rosinha, não gosta de estudar e vive a vida tranquilo, descansando, ou trabalhando capinando roça/ajudando a sua mãe nas tarefas de casa.

Música-tema

O meu nome é Chico Bento
Alegre caipirão
(Chapéu de paia i pé no chão)
Mar o dia vem raiando
Vou ver o sor sair
(I vorta pra dormi)
Quando penso em trabaiar
Eu sinto uma cansera
(I vorta a cochilá)
Chico Bento, Chico Bento
Caboclinho, alegre i forgado
Chico Bento, Chico Bento
Pelo jeito nasceu já cansado
Mar o dia vem raiando
Vou ver o sor sair
(I vorta pra dormi)
(I vorta a cochilá)
Chico Bento, Chico Bento
Caboclinho, alegre i forgado
Chico Bento, Chico Bento
Pelo jeito nasceu já cansado
(Chapéu de paia i pé no chão)
É Chico Bento, Chico Bento, Chico Bento, Chico Bento, Chico Bento (6x)

Bastidores

Criação e desenvolvimento

Sua primeira aparição nos quadrinhos foi no ano de 1963, na tirinha ilustrada por Mauricio de Sousa para a Folhinha de São Paulo, "Hiroshi e Zezinho" (que passaram a ser chamados de Hiro e Zé da Roça anos mais tarde). Conforme o tempo, ele ganhou mais espaço e, a partir destas histórias, sua personalidade cativante e despojada de menino travesso foi o ápice para seu desenvolvimento, até se tornar o protagonista, ganhando sua própria revista em 26 de agosto de 1982, publicada pela Editora Abril.

Biografia

É morador de uma arretada cidadezinha, no interior de Estrela Nova, conhecedor das idas e vindas da infância de brincadeiras de rua e descanso na rede. Uma hora ou outra, está no riacho, celebrando a boa rotina beiradeira e calma. Filho de Cotinha e Tonico Bento, mora em um sítio simples com seus animais, conhecidíssimo como ladro de goiabas do Nhô Lau, que o segue loucamente com sua espingarda de sal à procura do pestinha. Ele namora a Rosinha, encontrando a filha de lavradores apaixonada pelo jovem sempre no ribeirão. Além disso, é grande amigo de Zé Lelé, seu primo bobo e desengonçado, diferente de Zeca, outro parente, este distante e urbano, morador da grande metrópole, sempre entusiasmado com a vida no campo.

Por trás-das-cenas

Nas animações da Turma da Mônica Chico Bento é dublado por Dirceu Aparecido de Oliveira e Alteires Coelho.

Curiosidades

  • Foi inspirado no tio avô homônimo do Mauricio de Sousa.
  • Mora em um humilde sitiozinho na Vila Abobrinha, no qual cria carinhosamente muitos animais.
  • Em um artigo do Globo Esporte de 2012, Mauricio afirmou, espontaneamente, que o Chico Bento torce para o XV de Novembro (também conhecido como "Nhô Quim" ou "XV de Piracicaba").[10]
    • Em um artigo de 1984 para a revista Placar, Mauricio produziu uma ilustração declarando que o Chico torcia para o São Bento: "E o simpático e ingênuo Chico Bento deveria, forçosamente, torcer para alguma equipe que representasse com fidelidade o bom interior caipira. Maurício não teve dúvidas em lhe entregar a camisa azul e branca do São Bento, da cidade paulista de Sorocaba - que conserva vivas muitas tradições que remontam à sua origem, como ponto de encontro de tropeiros no século XVIII."[11]
  • Não tira boas notas boas na escola, e adora cabular as aulas para nadar no laguinho com os amigos.
  • Chico Bento já se encontrou com o Piteco, numa história em que ele foi parar na pré-história depois que foi sugado por um redemoinho num rio. Os dois fugiram de um mamute na história. [12]
  • Chico já se encontrou com o Astronauta, na história Astronauta Preocupado, na história o Chico o encontrou depois que o Astronauta estacionou sua nave-bola perto da casa dele na madrugada. No começo Chico achou que o Astronauta era um marciano mas este logo lhe explicou que era só um astronauta que tinha voltado para o Planeta Terra para admirar a beleza da natureza do nosso planeta. Astronauta então aproveita e diz para Chico sobre os planetas que já visitou e antes de ir embora fala sobre a preservação da natureza no nosso planeta com o Chico.[13]
  • Chico Bento já se encontrou com Papa-Capim na história "Papa-Capim encontra Chico Bento" [14]. Na história Chico encontra Papa-Capim e seu amigo Cafuné por acidente na mata, os dois indiozinhos se assustam e fogem de Chico Bento (devido a um medo que tinham por causa de histórias a respeito dos homens brancos). Porém Papa-Capim acaba caindo e machucando a perna. Chico decide levar o indiozinho para sua casa para que este se recupere do ferimento. Papa-Capim acaba aprendendo a língua de Chico e ao observar a vida simples dos habitantes da Vila Abobrinha percebe que existem homens brancos bons e que havia julgado mal Chico. Papa-Capim aprende a não julgar as pessoas antes de conhecê-las.
  • Chico Bento é fã de Sertanejo, sendo que uma das músicas preferidas dele é a "Entre Tapas e Beijos" (de Leandro e Leonardo), sendo que uma vez ele disse para a Rosinha, numa quermesse, de que aquela era a música deles [15], certa vez ele até sugeriu para o Padre Lino que o coral da igreja devia cantar essa música no coral da missa, mas o padre detestou a ideia [16].
    • O personagem já era fã do gênero Sertanejo antes da explosão de popularidade deste gênero nos anos 2010. Este ritmo musical, históricamente sempre foi taxado de "música caipira" ou "música da roça". Popularidade nas grandes cidades do país é um fenômeno recente.
  • Chico Bento é fã do super herói Super Super (que é bem parecido com o Superman) desde que viu uma foto dele num jornal velho. Certa vez se encontrou com o Super Super, já idoso e de passagem na Vila Abobrinha e se sentindo triste por ter que se aposentar como herói. Mas ao vê o Chico fantasiado de Super Super e dizendo que queria ser forte assim como o herói quando crescer, este decide deixar seu velho uniforme de super-herói como presente para o Chico e volta para a cidade grande dizendo "o Super Super não morreu" (imaginando o Chico como Super Super no futuro).[17]
  • No futuro Chico Bento vai se casar com a Rosinha e vai ter uma filha. Esta filha vai ser reencarnação de Mariana, a irmã de Chico que morreu ainda bebê e que virou uma estrelinha.[18]
  • É talvez seja o personagem mais polêmica das histórias do Mauricio de Sousa, sendo que no início de suas publicações em seu gibi, seu "caipirês" teve que ser retirado e substituído pelo português correto em função da alfabetização das crianças. Mais tarde, a censura seria descartada, sendo que até hoje suas falas possuem leves erros de português.
  • Outra controvérsia foi o fato dele aparecer constantemente nadando nu nos laguinhos e rios da Vila Abobrinha em suas histórias. A nudez frontal foi censurada ou editada em certas republicações e gibis destinados a outros países. Por causa disso, hoje em dia ele só nada trajando calção de banho.
  • Outro costume que deixou de existir em suas histórias foram as frequentes caçadas, de onças a passarinhos, algo varrido dos quadrinhos pelo politicamente correto.
  • Já foi revelado que Chico Bento é do signo de Câncer (ele nasceu em julho como revelado em É sete Chico Bento e também revelado pelo Instagram oficial que o seu aniversário é dia 1º de julho), porém em uma história a avó dele afirma que ele nasceu no Dia de todos os Santos,[19] mas para isso ele teria que ter nascido no dia 1º de novembro, que não está englobado no signo de Câncer, e sim de Escorpião.
  • Chico Bento já ensinou um menino chamado Nestor a ler e escrever.[20]
  • Na história "Parece Outro"[21] Chico Bento trocou de corpo magicamente enquanto dormia com um menino da cidade. No entanto a historinha é quase toda no ponto de vista dos pais de Chico.
  • Na história "Chico Bento o Rezador" [22] revela que Chico Bento aprendeu com uma "preta velha" chamada Nhá Belarmina umas rezas, que ela devia ensinar para alguém de coração puro antes de partir. Ela lhe ensina que ele nunca as deve usar para benefício próprio e antes do tempo certo (ou seja quando ele for adulto).
  • Toda edição da revista dele em julho fala sobre seu aniversário.
    • Nas histórias em que comemora seu aniversário Chico completa 8 anos de idade. Em Chico Bento Moço o mesmo está com 18 anos de idade. Isso leva a entender que Chico Bento Moço é ambientado 10 anos no futuro em relação a Chico Bento Clássico.
  • Na historinha "Tudo Junto e Misturado" foi revelado que ele tem descendência indígena, africana, italiana, árabe, espanhola e francesa.
  • No Gibis Turma do Chico Bento "O pé grande" é revelado que ele usa sapatos tamanho 37.

Referências

  1. Turma da Mônica (23 de Maio de 2018). "SERIA O NOSSO SONHO encontrar algum xará do nosso caipira favorito por aqui?" via Facebook. Visitado em 06 de Agosto de 2020 (arquivo).
  2. Graphic MSP Nº 3 - Chico Bento em Pavor Espaciar, Pág. 73 (quadrinho 4)
  3. https://twitter.com/turmadamonica/status/1278351144633458688
  4. Chico Bento n ° 02, Editora Abril, ano de 1982
  5. Chico Bento n° 60, Editora Abril, ano de 1984
  6. Chico Bento n° 141, Editora Globo, Junho de 1992
  7. Chico Bento n° 266, Editora Globo, ano de 1997
  8. Chico Bento n° 120, Editora Globo, ano de 1991
  9. Chico Bento n° 43, Editora Globo, ano de 1988 - história "Brasileiros
  10. Lamas, Eduardo (05 de setembro de 2012). "Meu Jogo Inesquecível: frustração e festa para Mauricio de Sousa em 94" (em português) via globoesporte.com. Visitado em 15 de julho de 2022. "Os primeiros desenhos que publiquei foram num jornal esportivo de Mogi das Cruzes (SP). Eu criei os símbolos de todos os clubes da região: Vila Santista, São João, Botujuru, Jundiapeba e XV de Novembro. Aliás, o Chico Bento (um de seus personagens) torce pro Nhô Quim, o XV de Piracicaba."
  11. "Mônica é São-Paulina. E Cascão é Corintiano", dos Santos, José Maria; Rodriguez, João Carlos, Placar nº 712, Editora Abril, págs. 18-19, 13/janeiro/1984 (arquivo)
    "Chico Bento: caipira dos bons, fica com o São Bento"
  12. Chico Bento n° 34, Editora Globo,ano de 1988
  13. Chico Bento n° 150, Editora Globo, ano de 1992
  14. Mônica nº 140, Editora Globo, julho de 1998.
  15. Chico Bento n°130, Editora Globo, ano de 1992
  16. Chico Bento n° 212, Editora Globo, ano de de 1995
  17. Chico Bento n° 65, Editora Globo, ano de 1989
  18. Chico Bento n° 449, Editora Globo, Junho de 2005
  19. Chico Bento Nº 144 (Ed. Globo)Chico Bento e O Nome, Julho de 1992
  20. Chico Bento n° 142, Editora Globo, ano de 1992
  21. Chico Bento n° 65, Editora Abril, ano de 1984
  22. Chico Bento n° 67, Editora Abril, ano de 1987
Magali à esquerda Chico Baby Linha do Tempo Francisco Bento Moço Cascão à direita

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