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}}O '''Bidu''' é o carismático e travesso cãozinho azul criado por [[Mauricio de Sousa]] em [[1959]]. Bidu é, de longe, o personagem mais famoso da [[Mauricio de Sousa Produções]] em termos de êxito infantil, e serve como mascote da empresa desde os anos 1960. Permanentemente como [[:Categoria:Personagens principais|personagem principal]] em diversas publicações e tendo sua própria [[Turma do Bidu|Turma que segue seu nome]], o Bidu, junto com [[Franjinha]] (seu dono), é a dupla de protagonistas iniciais na criação de Mauricio da estréia de suas tiras na [[Folha de S.Paulo]].
 
}}O '''Bidu''' é o carismático e travesso cãozinho azul criado por [[Mauricio de Sousa]] em [[1959]]. Bidu é, de longe, o personagem mais famoso da [[Mauricio de Sousa Produções]] em termos de êxito infantil, e serve como mascote da empresa desde os anos 1960. Permanentemente como [[:Categoria:Personagens principais|personagem principal]] em diversas publicações e tendo sua própria [[Turma do Bidu|Turma que segue seu nome]], o Bidu, junto com [[Franjinha]] (seu dono), é a dupla de protagonistas iniciais na criação de Mauricio da estréia de suas tiras na [[Folha de S.Paulo]].
   
Bidu fazia parte da turma de [[Zaz-Traz]], que estava sendo publicada pela [[Editora Continental]] à época. O personagem foi inspirado em [[Cuíca]], animal de estimação de Mauricio em sua infância que o protegia, o dava companhia e carinho. Suas primeiras histórias vinham das lembranças do autor brincando com seu cachorro, porém o nome "Cuíca" era pouco eufônico para batizar personagens de quadrinhos, então ele preparou um concurso na redação, ganhando o nome "Bidu" por indicação de ''Petinatti'', por uma garrafa de bom vinho; Mauricio escolheu o nome porque era uma expressão muito usada naqueles tempos, que significa alguém esperto, "adivinhão". Ganhou uma [[Bidu Nº 1|revista própria]] que parou de ser publicada pela [[Editora Continental]] em [[1970]]. Sua primeira edição foi republicada em um livro comemorativo de [[Bidu 50 Anos]].
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Bidu fazia parte da turma de [[Zaz-Traz]], que estava sendo publicada pela [[Editora Continental]] à época. O personagem foi inspirado em [[Cuíca]], animal de estimação de Mauricio em sua infância que o protegia, o dava companhia e carinho. Suas primeiras histórias vinham das lembranças do autor brincando com seu cachorro, porém o nome "Cuíca" era pouco eufônico para batizar personagens de quadrinhos, então ele preparou um concurso na redação, ganhando o nome "Bidu" por indicação de ''Petinatti'', por uma garrafa de bom vinho; Mauricio escolheu o nome porque era uma expressão muito usada naqueles tempos, que significa alguém esperto, "adivinhão". Ganhou uma [[Bidu Nº 1|revista própria]] que parou de ser publicada pela [[Editora Continental]] em [[1970]]. Sua primeira edição foi republicada em um livro comemorativo de [[Bidu 50 Anos]].
   
 
Junto com a [[Mônica]] e o [[Sansão]], sua imagem é representante de diversas marcas internacionais e símbolo dos estúdios. Por mais de 50 anos, Bidu representou a companhia de histórias em quadrinhos, animação, entretenimento e, acima de tudo, o próprio Mauricio de Sousa. Seu significado na cultura pop veio simultaneamente com suas participações como protagonista na [[Turma da Mônica (revista)|revista da Turma da Mônica]], onde ele primeiro impressionou o público com seu sorriso alegre, entusiasmo juvenil e travessuras lúdicas. A partir daí, Bidu subiu rapidamente ao auge da cultura brasileira, tornando-se o personagem de histórias em quadrinhos nacionais mais popular e reconhecível, servindo como uma das principais influências a se seguir no ramo infantil.
 
Junto com a [[Mônica]] e o [[Sansão]], sua imagem é representante de diversas marcas internacionais e símbolo dos estúdios. Por mais de 50 anos, Bidu representou a companhia de histórias em quadrinhos, animação, entretenimento e, acima de tudo, o próprio Mauricio de Sousa. Seu significado na cultura pop veio simultaneamente com suas participações como protagonista na [[Turma da Mônica (revista)|revista da Turma da Mônica]], onde ele primeiro impressionou o público com seu sorriso alegre, entusiasmo juvenil e travessuras lúdicas. A partir daí, Bidu subiu rapidamente ao auge da cultura brasileira, tornando-se o personagem de histórias em quadrinhos nacionais mais popular e reconhecível, servindo como uma das principais influências a se seguir no ramo infantil.
   
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== Características e traços ==
== Aparência ==
 
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Em certas histórias é descrito como vira-lata, mas foi criado inspirado em um cão de verdade da raça alemã [[wikipedia:pt:Schnauzer|Schnauzer]] (que, curiosamente, significa "focinho"), que pertencia a Mauricio. O Bidu tem o curioso pelo azul e macio que cobre o seu corpo pequeno, e como detalhe em sua aparência, o cãozinho apresenta uma barba parecida com o cabelo do seu dono, o [[Franjinha]].
Um cão da raça Schnauzer com pelos azuis e uma barba parecida com o cabelo do seu dono.
 
   
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Para a idade de um cachorro, ele tem poucos anos, mas ainda é muito maduro e responsável. As histórias de Bidu se passam nos estúdios da Mauricio de Sousa Produções, que [[Manfredo]] tem a feliz (ou infeliz) tarefa de entregar os roteiros em mãos aos personagens, com Bidu tentando fazer uma história emocionante com ação, comédia e romance em um lugar fictício. Porém sempre dá errado por conta da produção do dono do estúdio, ou então [[Bugu]] chega para atrapalhar, querendo atenção. Em uma aparição, Bugu diz ser o fã número um de Bidu e por isso faz de tudo para ser olhado.
Em certas histórias é descrito como vira-lata, mas foi criado inspirado em um cão de verdade da raça Schnauzer que pertencia a Mauricio.
 
   
== Histórias ==
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=== Aparência ===
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====1960====
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Em 1960, Bidu era cinza. Muito diferente do atual, que é azul. Sua barbinha era apenas alguns rabiscos abaixo de sua cabeça e com um tamanho mais extenso que o atual. Provavelmente seu criador exagerava no nanquim, pois seus traços eram muitos juntos, não aparecendo direito sua barba, suas sobrancelhas (ou cabelo, como quiser) e suas orelhas tendo uma enorme parte negra em cima.
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====1970====
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Bidu ganhou tamanho no rosto. Seu rabo deixou de ser curvado para ser reto do jeito que é hoje, porém um pouco "afiado". Talvez porque a década de 70 foi a "época pontiaguda da Turma da Mônica". Suas orelhas se viraram mais pra baixo no formato vertical. O brilho de seu focinho era menor e, embora fosse a época pontiaguda, agora ele tinha um formato mais redondo, embora sua barba entrasse no rosto. Sua boca não tinha detalhes como, por exemplo, indicando que alguém estava de boca cheia.
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====1980====
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Em 1980, as orelhas de Bidu se ajeitaram ficando mais "moles". Sua barba aumentou (muito) de tamanho, e o brilho em seu focinho ficou ainda maior. Agora ele havia pegado três cortes no rabo e suas sobrancelhas (ou cabelo) ficaram mais leves podendo levantar, diferente de todos os outros. Sendo que a dobra por baixo de seu nariz ia dele para a barba, agora vai da barba até o final da boca, porém na direita. Ficou muito menor.
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====1990 ~ Atual====
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A partir daí, Bidu adquiriu sua forma perfeita. Alguns pelinhos nasceram abaixo de sua cabeça já que agora eles curvam ele de vez em quando. O brilho no focinho foi se ajeitando, ajeitando até ficar perfeito. A dobra abaixo do nariz se centrou no meio e seus detalhes ficaram mais redondos com as sobrancelhas e olhos maiores. A única diferença de 1990 pra hoje é que, atualmente, as "sardas" ao lado da boca de Bidu não são totalmente pretas e sim um círculo. Seu rabo ficou mais curvado, sendo que em 1990 ele só havia duas "penas para o lado".
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[[Arquivo:Bidu_50_Anos.jpg|thumb]]
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===Turma da Mônica Jovem===
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Em Turma da Mônica Jovem a única alteração é a adição dos olhos detalhados e expressivos, separados e castanhos, dando um ar de velhice e experiência.
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==História==
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Tudo começou na mansão de uma família muito rica. Albertina e Edgar haviam adquirido cinco filhotes saudáveis. Enquanto os quatro se pareciam com seus pais, Bidu que estava em uma caixa diferente era completamente diferente deles. Na árvore genealógica de Albertina não havia nada parecido com aquilo, nem na de Edgar.
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O homem procurou em um livro sobre as famílias de Albertina e Edgar por uma explicação. Em uma página de uma breve biografia do avô de Albertina, Antenor, a vergonha da família, havia uma foto do tal e ele tinha a aparência de Bidu.
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E os dias se passaram. Mas os irmãos de Bidu não se misturavam. Eles não se aproximavam de jeito nenhum. Nem os pais não olhavam com bons olhos aquela segunda edição do vô Antenor. Até que um dia Franjinha, ainda muito pequeno, passou na frente da mansão de sua família e o pediu vendo que estava chorando muito.
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A mãe de Bidu tentou devolvê-lo, mas não quiseram recebê-la. Então ela o permitiu ficar com o Schnauzer.
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==Relações==
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===Manfredo===
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Bidu é o "mestre" de Manfredo no estúdio para fazer HQs (histórias em quadrinhos). O único porém é que Manfredo nunca arruma um roteiro "decente" para Bidu.
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===Duque===
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Duque é o melhor amigo de Bidu. Duque nunca deu uma manfrada (ops, mancada) com nosso protagonista e sempre o conta coisas que [[Zé Esquecido]] esquece além de o ajudar em problemas.
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===Dona Pedra===
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Nas histórias de Bidu e Manfredo, sempre existem objetos que falam. Porém o objeto principal desses é a '''[[Dona Pedra]]'''. Bidu sempre vai conversar com ela e a ajuda em algum momento difícil, como a saudade de um amor antigo.
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===Zé Esquecido===
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Zé Esquecido sofre um caso sério de amnésia. Geralmente, em todos os gibis existem histórias de Bidu ajudando Zé Esquecido a se lembrar de algo, que quando vai saber é algo mais simples do que se imaginava, ou algo relacionado com o próprio Bidu.
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===Bugu===
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Bugu é o fã número um de Bidu. É revelado que ele tem todos os gibis, pôsters, camisetas e bottons do mesmo. O personagem principal vem a perceber isso, embora Bugu sempre tente roubar a cena das historinhas.
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===Franjinha===
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Franjinha pegou Bidu vendo que o cão estava muito infeliz. Cuidou muito bem dele desde então e é seu dono. Chorou quando sua mãe o deu a notícia que teria de devolver o Schnauzer.
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==Estilo de Histórias==
 
Originalmente é um cão comum que não fala com pessoas e anda sobre as quatro patas. Não gosta de banhos e vive correndo atrás das rodas. Possui muitos amigos em seu núcleo como [[Duque]], [[Zé Esquecido]], [[Dona Pedra]], [[Zé Gordão]], [[Fifi]], [[Théo, o Dálmata|Théo]] e até outros mascotes de personagens humanos. Possui uma grande rivalidade com gatos, às vezes contracenando com [[Mingau]] para apostar qual espécie é a melhor.
 
Originalmente é um cão comum que não fala com pessoas e anda sobre as quatro patas. Não gosta de banhos e vive correndo atrás das rodas. Possui muitos amigos em seu núcleo como [[Duque]], [[Zé Esquecido]], [[Dona Pedra]], [[Zé Gordão]], [[Fifi]], [[Théo, o Dálmata|Théo]] e até outros mascotes de personagens humanos. Possui uma grande rivalidade com gatos, às vezes contracenando com [[Mingau]] para apostar qual espécie é a melhor.
   
Porém, além desse núcleo, às vezes Bidu entra em um outro "universo" em que ele é a estrela de histórias próprias e ciente do que ocorre à sua volta. Nessas histórias é mostrada uma realidade de uma espécie de bastidores, onde Bidu fala e anda em duas patas. Novos personagens aí são introduzidos como [[Manfredo]], um cachorro assistente de palco ou diretor de histórias, e [[Bugu]], um cachorro chato que vive querendo aparecer nas histórias mas que apesar disso leva sempre um chute para fora delas.  
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Porém, além desse núcleo, às vezes Bidu entra em um outro "universo" em que ele é a estrela de histórias próprias e ciente do que ocorre à sua volta. Nessas histórias é mostrada uma realidade de uma espécie de bastidores, onde Bidu fala e anda em duas patas. Novos personagens aí são introduzidos como [[Manfredo]], um cachorro assistente de palco ou diretor de histórias, e [[Bugu]], um cachorro chato que vive querendo aparecer nas histórias mas que apesar disso leva sempre um chute para fora delas.
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Geralmente, as histórias de Bidu são no estúdio de [[Manfredo]] com os dois tentando fazer uma história cheia de ação, romance e comédia. Porém na questão de improviso sempre termina com o protagonista cheio de machucados.
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Atualmente, as historinhas sempre se repetem para um tema único: Bidu e Zé Esquecido conversando, com ele tentando lembrar Zé Esquecido de algo que o tal precisava saber. Muitas vezes o caso tem haver com o próprio Bidu, e ele vai a se dar mal.
   
 
== Relações ==
 
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Edição das 01h28min de 13 de agosto de 2019

O Bidu é o carismático e travesso cãozinho azul criado por Mauricio de Sousa em 1959. Bidu é, de longe, o personagem mais famoso da Mauricio de Sousa Produções em termos de êxito infantil, e serve como mascote da empresa desde os anos 1960. Permanentemente como personagem principal em diversas publicações e tendo sua própria Turma que segue seu nome, o Bidu, junto com Franjinha (seu dono), é a dupla de protagonistas iniciais na criação de Mauricio da estréia de suas tiras na Folha de S.Paulo.

Bidu fazia parte da turma de Zaz-Traz, que estava sendo publicada pela Editora Continental à época. O personagem foi inspirado em Cuíca, animal de estimação de Mauricio em sua infância que o protegia, o dava companhia e carinho. Suas primeiras histórias vinham das lembranças do autor brincando com seu cachorro, porém o nome "Cuíca" era pouco eufônico para batizar personagens de quadrinhos, então ele preparou um concurso na redação, ganhando o nome "Bidu" por indicação de Petinatti, por uma garrafa de bom vinho; Mauricio escolheu o nome porque era uma expressão muito usada naqueles tempos, que significa alguém esperto, "adivinhão". Ganhou uma revista própria que parou de ser publicada pela Editora Continental em 1970. Sua primeira edição foi republicada em um livro comemorativo de Bidu 50 Anos.

Junto com a Mônica e o Sansão, sua imagem é representante de diversas marcas internacionais e símbolo dos estúdios. Por mais de 50 anos, Bidu representou a companhia de histórias em quadrinhos, animação, entretenimento e, acima de tudo, o próprio Mauricio de Sousa. Seu significado na cultura pop veio simultaneamente com suas participações como protagonista na revista da Turma da Mônica, onde ele primeiro impressionou o público com seu sorriso alegre, entusiasmo juvenil e travessuras lúdicas. A partir daí, Bidu subiu rapidamente ao auge da cultura brasileira, tornando-se o personagem de histórias em quadrinhos nacionais mais popular e reconhecível, servindo como uma das principais influências a se seguir no ramo infantil.

Características e traços

Em certas histórias é descrito como vira-lata, mas foi criado inspirado em um cão de verdade da raça alemã Schnauzer (que, curiosamente, significa "focinho"), que pertencia a Mauricio. O Bidu tem o curioso pelo azul e macio que cobre o seu corpo pequeno, e como detalhe em sua aparência, o cãozinho apresenta uma barba parecida com o cabelo do seu dono, o Franjinha.

Para a idade de um cachorro, ele tem poucos anos, mas ainda é muito maduro e responsável. As histórias de Bidu se passam nos estúdios da Mauricio de Sousa Produções, que Manfredo tem a feliz (ou infeliz) tarefa de entregar os roteiros em mãos aos personagens, com Bidu tentando fazer uma história emocionante com ação, comédia e romance em um lugar fictício. Porém sempre dá errado por conta da produção do dono do estúdio, ou então Bugu chega para atrapalhar, querendo atenção. Em uma aparição, Bugu diz ser o fã número um de Bidu e por isso faz de tudo para ser olhado.

Aparência

1960

Em 1960, Bidu era cinza. Muito diferente do atual, que é azul. Sua barbinha era apenas alguns rabiscos abaixo de sua cabeça e com um tamanho mais extenso que o atual. Provavelmente seu criador exagerava no nanquim, pois seus traços eram muitos juntos, não aparecendo direito sua barba, suas sobrancelhas (ou cabelo, como quiser) e suas orelhas tendo uma enorme parte negra em cima.

1970

Bidu ganhou tamanho no rosto. Seu rabo deixou de ser curvado para ser reto do jeito que é hoje, porém um pouco "afiado". Talvez porque a década de 70 foi a "época pontiaguda da Turma da Mônica". Suas orelhas se viraram mais pra baixo no formato vertical. O brilho de seu focinho era menor e, embora fosse a época pontiaguda, agora ele tinha um formato mais redondo, embora sua barba entrasse no rosto. Sua boca não tinha detalhes como, por exemplo, indicando que alguém estava de boca cheia.

1980

Em 1980, as orelhas de Bidu se ajeitaram ficando mais "moles". Sua barba aumentou (muito) de tamanho, e o brilho em seu focinho ficou ainda maior. Agora ele havia pegado três cortes no rabo e suas sobrancelhas (ou cabelo) ficaram mais leves podendo levantar, diferente de todos os outros. Sendo que a dobra por baixo de seu nariz ia dele para a barba, agora vai da barba até o final da boca, porém na direita. Ficou muito menor.

1990 ~ Atual

A partir daí, Bidu adquiriu sua forma perfeita. Alguns pelinhos nasceram abaixo de sua cabeça já que agora eles curvam ele de vez em quando. O brilho no focinho foi se ajeitando, ajeitando até ficar perfeito. A dobra abaixo do nariz se centrou no meio e seus detalhes ficaram mais redondos com as sobrancelhas e olhos maiores. A única diferença de 1990 pra hoje é que, atualmente, as "sardas" ao lado da boca de Bidu não são totalmente pretas e sim um círculo. Seu rabo ficou mais curvado, sendo que em 1990 ele só havia duas "penas para o lado".

Bidu 50 Anos

Turma da Mônica Jovem

Em Turma da Mônica Jovem a única alteração é a adição dos olhos detalhados e expressivos, separados e castanhos, dando um ar de velhice e experiência.

História

Tudo começou na mansão de uma família muito rica. Albertina e Edgar haviam adquirido cinco filhotes saudáveis. Enquanto os quatro se pareciam com seus pais, Bidu que estava em uma caixa diferente era completamente diferente deles. Na árvore genealógica de Albertina não havia nada parecido com aquilo, nem na de Edgar.

O homem procurou em um livro sobre as famílias de Albertina e Edgar por uma explicação. Em uma página de uma breve biografia do avô de Albertina, Antenor, a vergonha da família, havia uma foto do tal e ele tinha a aparência de Bidu.

E os dias se passaram. Mas os irmãos de Bidu não se misturavam. Eles não se aproximavam de jeito nenhum. Nem os pais não olhavam com bons olhos aquela segunda edição do vô Antenor. Até que um dia Franjinha, ainda muito pequeno, passou na frente da mansão de sua família e o pediu vendo que estava chorando muito.

A mãe de Bidu tentou devolvê-lo, mas não quiseram recebê-la. Então ela o permitiu ficar com o Schnauzer.

Relações

Manfredo

Bidu é o "mestre" de Manfredo no estúdio para fazer HQs (histórias em quadrinhos). O único porém é que Manfredo nunca arruma um roteiro "decente" para Bidu.

Duque

Duque é o melhor amigo de Bidu. Duque nunca deu uma manfrada (ops, mancada) com nosso protagonista e sempre o conta coisas que Zé Esquecido esquece além de o ajudar em problemas.

Dona Pedra

Nas histórias de Bidu e Manfredo, sempre existem objetos que falam. Porém o objeto principal desses é a Dona Pedra. Bidu sempre vai conversar com ela e a ajuda em algum momento difícil, como a saudade de um amor antigo.

Zé Esquecido

Zé Esquecido sofre um caso sério de amnésia. Geralmente, em todos os gibis existem histórias de Bidu ajudando Zé Esquecido a se lembrar de algo, que quando vai saber é algo mais simples do que se imaginava, ou algo relacionado com o próprio Bidu.

Bugu

Bugu é o fã número um de Bidu. É revelado que ele tem todos os gibis, pôsters, camisetas e bottons do mesmo. O personagem principal vem a perceber isso, embora Bugu sempre tente roubar a cena das historinhas.

Franjinha

Franjinha pegou Bidu vendo que o cão estava muito infeliz. Cuidou muito bem dele desde então e é seu dono. Chorou quando sua mãe o deu a notícia que teria de devolver o Schnauzer.

Estilo de Histórias

Originalmente é um cão comum que não fala com pessoas e anda sobre as quatro patas. Não gosta de banhos e vive correndo atrás das rodas. Possui muitos amigos em seu núcleo como DuqueZé Esquecido, Dona PedraZé Gordão, Fifi, Théo e até outros mascotes de personagens humanos. Possui uma grande rivalidade com gatos, às vezes contracenando com Mingau para apostar qual espécie é a melhor.

Porém, além desse núcleo, às vezes Bidu entra em um outro "universo" em que ele é a estrela de histórias próprias e ciente do que ocorre à sua volta. Nessas histórias é mostrada uma realidade de uma espécie de bastidores, onde Bidu fala e anda em duas patas. Novos personagens aí são introduzidos como Manfredo, um cachorro assistente de palco ou diretor de histórias, e Bugu, um cachorro chato que vive querendo aparecer nas histórias mas que apesar disso leva sempre um chute para fora delas.

Geralmente, as histórias de Bidu são no estúdio de Manfredo com os dois tentando fazer uma história cheia de ação, romance e comédia. Porém na questão de improviso sempre termina com o protagonista cheio de machucados.

Atualmente, as historinhas sempre se repetem para um tema único: Bidu e Zé Esquecido conversando, com ele tentando lembrar Zé Esquecido de algo que o tal precisava saber. Muitas vezes o caso tem haver com o próprio Bidu, e ele vai a se dar mal.

Relações

Música tema

O Bidu (au, au) quer cantar

O dia todinho a filosofar!

Minha cauda perseguindo

Vou pulando, vou latindo

O Bidu, cãozinho, o cão Bidu (au, au)

Aparições em animações

Bidu pela primeira vez foi visto falando em 2012, nos desenhos animados, dublado por Pedro de Saint-Germain e os latidos de Bidu são dublados pelo próprio Mauricio.

No episódio especial de Natal, Bidu falou contando sobre a celebração.